Lisboa Mágica visa surpreender o público com espectáculos de magia a decorrerem um pouco por toda a cidade.
Dos truques de cartas e coelhos na cartola até ao que de mais novo se faz na magia por esse mundo fora, de tudo se pode encontrar a qualquer hora e em qualquer esquina.
À semelhança das edições anteriores, a Baixa de Lisboa é a zona privilegiada para assistir às exibições de mágicos de vários países que chegam até nós de mangas arregaçadas.
Luís de Matos volta a ser o coordenador do evento, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Como se lê aqui, “é certo e sabido que David Copperfield não vem. Não é bem a sua praia. David gosta mais de fazer desaparecer a estátua da Liberdade ou atravessar a Grande Muralha da China. Aqui, a magia é outra. Menos ambiciosa, mas muito bem feita e inovadora. Luis de Matos, o nosso Copperfield, é o director artístico desta empreitada. A Câmara Municipal de Lisboa dá o apoio restante.
Criteriosamente escolhidos para esta terceira edição, de um evento que se pretende internacional por definição, os artistas convidados vêm de países como a Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos da América, França, Inglaterra, Suécia e, claro, de Portugal. Bastante multicultural ou não fosse esta a época por excelência em que Lisboa se enche de turistas.
Hélder Guimarães, campeão mundial de magia com cartas (2006), foi um dos muitos participantes da anterior edição. “Acho que é um óptima iniciativa. Nem que seja para afastar a ideia de que a magia só está associada a circo.
É preciso quebrar o preconceito de que o mágico é aquele senhor de fraque que tira coelhos da cartola. É muito mais vasto que isso. Este festival consegue o enorme feito de conseguir juntar 300 pessoas num largo ou numa praça, à volta de um espectáculo de pequena dimensão. E ainda por cima de magia”. Uma arte a que os portugueses ainda se estão a habituar a colocar ao lado de outras tão ou mais importantes, mas que este festival, o único que a Federação internacional das Sociedades Mágicas (FISM) reconhece para além do Campeonato do Mundo que a própria federação organiza a cada triénio.
Um bom exemplo de que os portugueses se estão a apaixonar por este tipo de arte foi o último dia da anterior edição, em que apesar do imenso calor sentido e da inexistência de qualquer sombra no Terreiro do Paço, milhares de pessoas permaneceram no local assistindo ao espectáculo que, em contínuo, decorreu entre as dez horas da manhã e as 21.00.
O “Lisboa Mágica – Street Magic World Festival” decorre de terça-feira a domingo. Durante seis dias, as quase duas centenas de espectáculos agendados poderão ser vistos, a partir do meio-dia nos dias úteis e a partir das 10.00 no fim-de-semana até às 22.00, nos seguintes locais: Rossio, Largo de Camões, Largo do Chiado, Largo do Teatro São Carlos, Largo 1 de Dezembro, Largo de São Domingos, Rua Augusta, Rua Garrett e Praça da Figueira. A entrada é livre.
«os portugueses se estão a apaixonar»… Se estão???
«as quase duas centenas de espectáculos agendados poderão ser vistos»… Deade quando o verbo da frase não concorda em género e número com o sujeito da oração principal??
Que português é este?! Onde se aprende a escrever assim???
Comentar por Marisa Costa — Agosto 27, 2008 @ 1:21 am |